Manual de sobrevivência para dias de travessia.

E uma dose de verdade sobre crescer sem manual.

Toda vez que decido crescer, parece que uma parte de mim tenta me puxar de volta.

É como se o novo chamasse mas o antigo gritasse, e meu dia se tornasse um cabo de guerra espiritual.

Você decide crescer, expandir, viver diferente... e aí, de repente, está no meio de um turbilhão emocional, sem saber se vai dar conta porque não te deram manual.

Pois é. Acontece. Eu tô justamente aí.

É um lugar meio esquisito, mas meio mágico também. É como se um pé tivesse no que eu sempre fui, e o outro tentando pisar firme num chão que ainda é instável.

Não é drama, juro que não é.

É só que crescer, às vezes, parece mais com perder o chão do que com ganhar asas.

É como aquela insegurança de pisar num chão que ainda não tá firme, como se eu tivesse num vôo turbulento, onde sei que vou aterrissar onde desejo mas não sei se dou conta do desconforto até chegar lá.

O caminho. A mudança. A escolha pelo novo e desconhecido.

Não estou mais no confortável do passado, mas também não aterrissei na nova realidade.

Tô no ar, literalmente entre dois mundos.

E nesse meio-tempo, percebi algo importante:

O momento da turbulência não é o momento de visualizar e sonhar, é o momento de sobreviver.

Sobreviver como a nova versão, não como a antiga.

Vou tentar explicar melhor...

Se eu não cuidar de mim com intenção agora, eu escorrego de volta pro que eu não quero. Volto pro automático, pro conhecido, pro que já não é. Pro que parece mais fácil só porque é familiar.

E é aqui que a chave vira de uma vez.

Em momentos como esse, manter meu campo "limpo" se tornou meu autocuidado inegociável.

Não é luxo, não é moda. É sobrevivência. ;)

Hoje, esse tem sido meu "job" de tempo integral. Algo bom, com liberdade criativa, pausas pro café, e uma chefe menos carrasca (tá, às vezes meio exigente, mas a gente vai se ajustando).

Então, compartilho aqui o que tem sido meu kit de emergência enquanto atravesso essa fase entre quem eu era e quem eu tô me tornando:

• Limpar resistências internas: encaro cada pensamento e sentimento que vêm à tona como um presente, eles estão apenas me mostrando aonde ainda estou me limitando.

• Evitar contaminação externa: evito conversas, conteúdos e pessoas que puxam minha energia pra baixo. E não tô mais me desculpando por isso.

• Manter foco e coerência vibracional: tenho sido mais exigente com as minhas intenções e com o que sinto, o que assisto, o que penso e como respondo ao que aparece.

• Praticar higiene mental: tenho praticado mais meditação, perguntas de Access, Ho’oponopono, ou simplesmente fechado os meus olhos e afirmando: "eu tô segura, mesmo sem saber o que vem depois".

E como cada um de nós tem seu próprio jeito de cuidar de si, deixo aqui três perguntinhas que podem te ajudar a montar o seu ritual sagrado.

Pra desenvolver no seu diário:

• O que me desconecta de mim e como posso soltar isso com gentileza?

• Que práticas me lembram da minha verdade e da minha escolha atual?

• Qual energia eu escolho sustentar, mesmo quando tudo balança?

Mesmo em meio à turbulência, tem um céu infinito lá fora (dentro também! :).

E se você tá num daqueles dias em que tudo parece pesado, ou já tentou mil coisas mas ainda se sente travada... respira.

Essa nova coleção foi feita exatamente pra isso.

Pra te lembrar, com histórias reais, da força invisível que te guia mesmo quando você duvida.

Lá, você vai encontrar relatos de pessoas (inclusive eu!) que, no meio do caos, manifestaram coisas que pareciam impossíveis.

Não é sobre mágica, é sobre decisão, persistência e abertura.

Nossa cúpula ficará mais completa com você. ❤️

E talvez, alguma dessas histórias seja exatamente o sinal que você precisava hoje. ;)

Com amor,

Aline

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💭 Para responder nos comentários:

E você? O que faz pra manter seu campo limpo em dias turbulentos?

Um beijo e até breve! 💋