Eu escolho romantizar a vida

com os pés no chão e a cabeça nas estrelas

Esse tema de romantizar a vida tem aparecido bastante ultimamente, e dividido opiniões.

Uns dizem que é ilusão. Outros dizem que é fuga.

E eu fico aqui, tomando meu café, no meu silêncio, me perguntando aonde essa discussão pretende chegar.

Porque eu entendo o argumento.
Juro que entendo.

Essa coisa de “não romantizar a vida” vem de um lugar de lucidez. De quem cansou de se enganar, de quem já sofreu demais, de quem percebeu que fantasia desvairada também pode ferir.

Mas, ao mesmo tempo, sinto que tem uma linha muito tênue entre não romantizar, e endurecer.

E não, não tô falando sobre fingir que tá tudo bem enquanto tudo desmorona. Nem de pintar de glitter o que pede pra continuar sem cor.

Eu não romantizo a dor, eu a respeito.

Mas escolho não dar a ela o poder de roubar tudo o que há de bom em mim, sabe?

Romantizar a vida, pra mim, não é negar a realidade, mas escolher, todos os dias (com intenção e consciência), como viver essa realidade.

É enxergar poesia no ordinário.

É deixar que um raio de sol entre pela janela e me lembre, sem dizer nada, que estar vivo é, por si só, um milagre.

Eu quero rir no meio do caos.
Quero chorar em um momento belo.
Quero ver um casal de velhinhos atravessando a rua e sentir vontade de viver muito, só pra amar alguém assim também.

Enquanto alguns endurecem o olhar e chamam isso de “maturidade”, eu prefiro amolecer. Amolecer o coração, a alma.

Porque quem endurece demais, para de sentir.
E quem para de sentir, se afasta da própria verdade.

Romantizar a vida não é ilusão, é direção.
É decidir aonde ajustar o foco.

É parar de viver em modo reparo, sempre tentando consertar tudo, sempre lutando contra algo.

E começar a criar… ✨

Criar experiências, criar presença, criar memórias boas. Naqueles breves segundos que ninguém mais nota, e que nunca mais se repetirão.

Romantizar, ao meu ver, não é se iludir, mas intencionar.

É olhar pra vida e dizer: eu vejo você e escolho te amar!

Mesmo nas partes bagunçadas. Mesmo nos dias sombrios. Mesmo quando a cabeça diz “ok, nada demais!” e o coração sorri e diz “sério? olha de novo!”.

A beleza tá nos detalhes que passam voando.

No momento antes do riso, na brisa da tarde, no jeito que a colher raspa o fundo do pote de doce de leite.

E se eu não parar pra ver, quem vai?
Se eu não tiver aqui, pra viver e ver tudo isso, aonde eu estarei?

Então sim, depois de ouvir, ponderar, pensar, sentir, eu escolho romantizar a minha vida. Mas com consciência. Com o coração desperto.

Com os pés no chão e a cabeça nas estrelas.

Porque essa vida, com tudo que ela tem de confusa, cíclica, intensa e inexplicável, é o maior presente que eu já recebi.

E eu me recuso a viver como se não fosse. :’)

Agora, eu te pergunto, com carinho:

• Onde, na sua rotina, você tem deixado a beleza escapar despercebida?

• Que detalhe pequeno poderia se tornar um ritual sagrado, se você o olhasse com mais carinho?

• E se você se tratasse como alguém que merece viver uma vida bonita?

Há sabedoria em deixar a vida ser leve, e em dar zoom nas partes que merecem replay.

Há sabedoria em rir no meio do caos, e abraçar o absurdo de estar aqui, tentando encontrar sentido em tudo isso. ❤️

Com amor,

Aline

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☕

E nessa de romantizar a vida, eu decidi chamar meu filho pra cozinha, pôr a mão na massar e assar nossos próprios biscoitos pra tomar um café da tarde.

Vou deixar aqui uma receita bem simples (porém deliciosa) caso você queira testar aí também.

Biscoitinho Amanteigado Delicinha

Ingredientes:

• 200 g de manteiga (em temperatura ambiente)

• 1 xícara (chá) de açúcar

• 1 ovo

• 2 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo (aproximadamente)

• 1 colher (chá) de essência de baunilha (opcional)

• Uma pitada de sal

Modo de preparo:

1. Misture a manteiga com o açúcar até formar um creme claro e fofo.

2. Adicione o ovo e a essência de baunilha, mexendo bem.

3. Acrescente a farinha aos poucos, junto com a pitada de sal, até formar uma massa lisa que não grude nas mãos (pode precisar ajustar a quantidade de farinha).

4. Envolva a massa em plástico filme e leve à geladeira por cerca de 30 minutos (opcional, mas ajuda na firmeza).

5. Pré-aqueça o forno a 180°C.

6. Abra a massa com um rolo (deixe com cerca de 0,5 cm de espessura) e corte com cortadores ou modele bolinhas e achate com um garfo.

7. Leve ao forno por cerca de 10 a 15 minutos, ou até as bordas começarem a dourar levemente.

8. Deixe esfriar antes de servir (eles ficam mais firmes ao esfriar).

Dica: Você pode adicionar raspas de limão, chocolate ou goiabada por cima, se quiser incrementar.

Se fizer, volta aqui pra me contar se gostou.

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🌌❤️

E se essa carta te atravessou de algum jeito, talvez o Universo que venho criando também te chame.

A cada semana, compartilho fractais intencionais: histórias reais, práticas emocionais e grandes viradas de rota.

É onde sustento, com presença, esse olhar mais leve, criativo e intencional sobre a vida e sobre a realização de sonhos.

Se você sente que é hora de se apaixonar pela vida, esse é o lugar certo pra você.